Em cumprimento a dez mandados judiciais, policiais federais de Sergipe realizaram a operação “Olhos de Águia”, visitando residências e escritórios das cidades de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e Brejo Grande para apreender documentos e computadores que continham informações sobre um suposto esquema de fraude em licitações. O crime estaria ocorrendo na prefeitura de Brejo Grande e contaria, segundo a PF, com a participação do prefeito do município, Carlos Augusto Ferreira (PSB), que estaria recebendo 30% do valor das obras como propina por facilitar a suposta fraude. A polícia ainda vai investigar o valor total que o administrador da cidade teria recebido, que pode chegar a R$ 550 mil.
Em coletiva à imprensa, os delegados federais Carlos César Pereira de Melo, da Delegacia de Combate aos Crimes Fazendários, e Márcio Alberto Gomes Silva detalharam a investigação, que iniciou há cerca de dois meses. Segundo Carlos César, em 28 de janeiro deste ano, a PF recebeu a informação sobre o suposto esquema de fraude em licitações no município de Brejo Grande, iniciando uma investigação. “Durante esse período nós conseguimos identificar um esquema composto de fraudes em licitações que envolve, pelo indício que nós temos, tanto as empresas como também servidores públicos e o próprio prefeito”, diz.
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